terça-feira, 24 de novembro de 2015

Nery tece duras críticas à SMTT

Os problemas e denúncias que envolvem a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Feira de Santana voltaram a ser tema do pronunciamento do vereador Alberto Nery, durante sessão desta terça-feira(24). O líder da bancada de oposição afirmou que os motoristas da cidade estão sendo vítimas de uma fábrica de multas liderada pelos agentes da secretaria. “Estou aqui com três multas recebidas pela vereadora Neinha somente no mês de setembro, que teve o seu veículo multado no momento do desembarque aqui na Câmara Municipal. Minha esposa também foi vítima e de uma forma que causa estranheza. Ela recebeu uma multa às 15:31h quando estava num ponto da avenida Sampaio e uma outra, no mesmo dia, às 15:35h quando estava no final da avenida Maria Quitéria. Fiz o teste e realizei esse percurso num dia de domingo, quando o tráfego é bem menor e, ainda assim, gastei seis minutos para completa-lo. Como ela conseguiu realizar esse trajeto em 4 minutos num dia de semana com tráfego intenso, só os agentes para explicar”, questionou.
Para Alberto Nery existe uma perseguição com os motoristas. “Sei que existem condutores que cometem abusos, mas temos tido queixas recorrentes desses agentes. Nós mesmos, precisamos fazer uma manobra que exige ré para estacionar aqui na Casa da Cidadania e temos que ter cuidado para não sermos multado no momento estacionar. Enquanto isso, na rua paralela, na Boticário Moncorvo, existe uma verdadeira bagunça, com carros parados em fila dupla, e descarga fora do horário e eles nada fazem. Porque?”, questionou Nery.
Educação
Ainda durante a sessão, Nery votou contrário e teceu críticas a um projeto de Lei do Poder Executivo que determinava um comodato de uma área da prefeitura no distrito da Matinha, onde funcionava a Escola Municipal Hermes Sodré, para uma associação de moradores do local. “Acho muito importante que a Associação tenha um espaço para desenvolver suas atividades culturais, sociais, esportivas, religiosas e profissionalizantes. Só não posso concordar que uma escola municipal seja fechada para isso. Gostaria muito que a Secretária de Educação esclarecesse isso para nós. Porque precisamos mesmo é de mais escolas e creches, inclusive de tempo integral para permitir que as mães possam trabalhar. Não posso concordar com isso”, justificou o petista.
Após esse questionamento, o projeto foi adiado de pauta para que os esclarecimentos pedidos pelo edil sejam dados e um novo debate sobre a matéria aconteça.

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