A Assembleia Legislativa de São Paulo discute a proibição do uso de pulseiras coloridas nos estabelecimentos da rede pública estadual de educação. A proposta da deputada estadual Beth Sahão foi protocolada no último dia 8 de abril.
As pulseiras começaram a ser alvo de atenção desde que passaram a integrar uma brincadeira sexual entre adolescentes, segundo a qual o menino que arrancar da menina uma pulseira de determinada cor ganha dela a carícia, sexual ou não, correspondente.
As polícias de Londrina (PR) e de Manaus (AM) investigam a morte e o abuso sexual de três adolescentes que usavam estes adereços. Na sexta-feira (9), o vereador Ricardo Teixeira (PSDB) protocolou projeto de lei que proíbe a comercialização de pulseiras de silicone coloridas.
O texto estabelece que fica proibido o uso das pulseiras coloridas conhecidas como “pulseiras do sexo “nos estabelecimentos de ensino da rede pública estadual .
Segundo o projeto, a fiscalização quanto ao uso das mencionadas pulseiras será promovida pela direção do próprio estabelecimento de ensino através dos seus funcionários. O governo estadual fica autorizado a promover campanhas educativas para evitar o uso das pulseiras do sexo.
Sahão argumenta em sua justificativa para o projeto que a imprensa nacional nos relatou fatos relacionados ao uso das denominadas pulseiras do sexo. 'As conseqüências são irreparáveis às crianças e adolescentes de todo o país', afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário