O prefeito da cidade mineira de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, demitiu 300 funcionários comissionados do Poder Executivo e extinguiu secretarias, dispensando também os secretários.
As demissões ocorreram de uma só vez na manhã desta terça-feira (11) em uma ação que a prefeitura chamou, em nota, de "ampla reforma administrativa e financeira". Segundo a secretaria de comunicação do município, o prefeito Gilberto Dorneles (PMDB) não dará entrevistas para explicar a "reforma".
A nota diz ainda que a ação é uma "resposta da atual administração às mudanças exigidas pelos novos tempos que se iniciam".
Em outros trechos o texto cita as consequências da crise econômica internacional de 2009, que teria afetado a cidade de 200 mil habitantes. E afirma que o prefeito, "sintonizado" com esses novos tempos, considera que o início da segunda metade de seu mandato é o momento certo para promover essas mudanças e aprimorar a gestão.
A nota não informa em que áreas aconteceram as demissões nem que secretarias foram extintas. Mas defende que o estabelecimento de prioridades claras, como educação e saúde, facilitará a administração "fazendo com que todo o funcionalismo trabalhe numa mesma direção".
O único dado concreto citado no texto é que a cidade tem R$ 80 milhões a receber, inscritos em dívida ativa. A frase "estamos cortando na própria carne e vamos fazer tudo o que for preciso para melhorar a qualidade de vida do cidadão luziense" é atribuída ao prefeito.
A Secretaria Municipal da Comunicação não informou quantos funcionários não concursados sobraram na prefeitura.
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