De 10 a 15 de setembro acontece, em nossa cidade, a 6ª Feira do Livro. Pretende, entre outros objetivos, destacar a importância da leitura como forma de ampliar conhecimentos, popularizar o livro, destacar escritores e artistas, fomentar a formação de leitores e oportunizar uma visão mais crítica da sociedade.
NO COMEÇO era a memória verbal. Depois, as primeiras inscrições nas grutas e nas rochas; mais tarde os pacienciosos manuscritos. E surgiu o livro, com data de nascimento: 30 de setembro de 1452. A tipografia, inventada alguns anos antes por Gutenberg, apresentou seu primeiro maravilhoso fruto: a Bíblia Sagrada.
O LIVRO é um artigo de primeira necessidade. Bill Gates, o criador da Microsoft, afirma: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros e leitura, nossos filhos serão incapazes de escrever, inclusive, sua própria história”. O célebre escritor brasileiro Monteiro Lobato (1882-1948), disse de forma magistral: “Um país se faz com homens e livros”.
NO BRASIL se lê pouco. Pode-se mesmo falar de analfabetos de retorno – pessoas alfabetizadas que voltaram ao analfabetismo. Os defensores da informática dizem que o verdadeiro analfabeto, hoje, é o desconectado. Em parte isto é real. Mas é bom lembrar que a verdadeira cultura ainda depende dos livros.
O LEITOR assíduo desenvolve o pensamento crítico, formando idéias próprias acerca dos fatos, com argumentos que sustentam seu ponto de vista. Mas, o melhor de tudo é que a leitura diverte. Afinal, quem lê pode ser levado a lugares incríveis, onde não poderia ir “com as próprias pernas”. Ler é um prazer. Ler é indispensável para aqueles que querem se expressar bem: mostra as diversas possibilidades da língua, aumenta o vocabulário e enriquece o conhecimento
GRANDES, pequenos, de todos os formatos, cores e preços, alguns bem comportados nas prateleiras, outros nos cestos de ofertas, milhares de livros estão disponíveis na Feira do Livro, oferecendo maravilhosos tesouros. Assim como vamos às feiras de frutas e hortaliças, busquemos na Praça João Barbosa de Carvalho (Praça do Fórum) sacolas e cestos de livros. Lembrando Castro Alves: “Bendito aquele que semeia, livros, livros à mão cheia e manda o povo pensar”.
Arcebispo Metropolitano
di.vianfs@ig.com.br
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