quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comissão debate divisões territoriais e emancipações de distritos


A divisão territorial apresentada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão ligado à secretaria de Planejamento do Estado, e a emancipação de distritos baianos foram discutidas na manhã desta quarta-feira (30), na Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação.

 Estiveram presentes o presidente da comissão, o deputado João Bonfim (PDT), o vice-presidente, Luciano Simões (PMDB), o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), os deputados federais Colbert Filho (PMDB) e Fernando Torres (PSD), vereadores de Feira, Jacobina e Serra Preta, entidades representativas de classes de Feira, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) e deputados que compõem a comissão.

 De acordo com José Ronaldo, uma área de 37 quilômetros quadrados - equivalente ao tamanho do CIS (Centro Industrial do Subaé) - será perdida por Feira de Santana se prevalecer a proposta de divisão territorial apresentada no dia 04 pela SEI. A extensão do município cairia de 1.338 (conforme estabelecido pelo IBGE) para 1.301 quilômetros quadrados. 

Para o prefeito de Feira, o município está sendo usurpado com essa proposta. “Eu lutarei até morrer, para que isso não aconteça”, afirmou. Geilson, ressaltou que essa divisão é mais uma questão político-partidária. “Feira não quer tirar nada de São Gonçalo, de Antônio Cardoso ou de Anguera, como sei também que as citadas cidades não querem tirar nada de Feira. Só queremos que a justiça seja feita. Nenhum debate foi levantado em Feira ou região, com exceção de São Gonçalo. Essa pesquisa precisa ser mais clara”, frisou o deputado.

 Na ocasião, o prefeito José Ronaldo entregou ao presidente da Comissão Especial um documento de contestação, antecipando a chegada dos estudos da SEI à Assembleia Legislativa.

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