Cuidados simples dentro de casa, onde é encontrada a maior parte dos focos do mosquito aedes aegypti, podem interromper o ciclo de reprodução do inseto que transmite a dengue e a chikungunya. Neste sábado, Dia Nacional do Combate à Chikungunya, a Vigilância Epidemiológica foi às ruas de Feira de Santana para alertar os feirenses sobre os perigos da doença e orientá-los sobre medidas preventivas, numa grande mobilização social. A equipe foi concentrada no Espaço Cultural Marcus Moraes, na avenida Getúlio Vargas.
Quem passava próximo foi convidado a ouvir algumas explicações sobre as doenças. A dona de casa Marly dos Santos Marques, que mora no Viveiros, disse que desconhecia a gravidade das doenças e que, partir de agora, vai adotar medidas preventivas nas casa. “E, mais importante, vou chamar a vizinhança para que também passem a adotar um comportamento que dificulte a reprodução deste mosquito”.
A coordenadora da VIEP, Francisca Oliveira, disse que neste ano 718 pessoas já foram diagnosticadas com chikungunya e outras 623 com dengue clássica. De acordo com ela, a quantidade maior da chikungunya é devido à virulência menor do mosquito quando contaminado com o vírus da dengue. Disse ainda que os feirenses além de adotar medidas preventivas devem abrir as suas portas das suas casas para os agentes de endemias.
A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, disse que a população deve adotar um posicionamento firme contra o aedes. “Não adianta uma casa apenas se prevenir quando outras dezenas em volta não estão adotando estas medidas. As pessoas devem saber que ambas são doenças perigosas e que, por isso, o inseto deve ser combatido”. Para ela, as ações efetivas devem começar dentro das casas e ser levadas às ruas.
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