A partir de janeiro do próximo ano, os bancos começarão a usar imagens de satélite ou veículos aéreos não tripulados, como drones, para fiscalizar as operações de crédito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a fiscalização por sensoriamento remoto.
Até agora, os bancos faziam visitas físicas, por amostragem, para avaliar se os mutuários do Proagro estavam aplicando corretamente o dinheiro do empréstimo. Pela nova regulação, a partir de janeiro os bancos começarão a usar as tecnologias à distância para monitorar empréstimos superiores a R$ 300 mil. A partir de julho, a fiscalização por sensoriamento remoto será obrigatória também para operações de crédito acima de R$ 40 mil.
Além de fiscalizarem as propriedades, os bancos terão de informar ao Banco Central as coordenadas geográficas dos empreendimentos financiados. Entre as operações de crédito a serem fiscalizadas, estão o financiamento de custeio de lavouras, as linhas de crédito para a formação ou recuperação de pastos e os empréstimos para investimentos em lavouras permanentes ou em florestas.
Os bancos que não optarem pela fiscalização por sensoriamento remoto terão que fazer vistoria presencial em todos os empreendimentos financiados, sem a possibilidade de usarem amostras. Segundo o Banco Central, a medida foi tomada para incentivar as instituições financeiras a usar as imagens de satélites e os drones.
Agência Brasil
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