Por Alberto Peixoto
A operação Lava Jato tem como objetivo desbaratar uma rede de lavagem de dinheiro oriundo de propinas envolvendo diversos contratos entre a Petrobras, empreiteiros e fornecedores, através de alguns funcionários desta Organização. Este evento é considerado como a maior investigação de corrupção do País.
Porém, esta situação insólita está causando uma interrupção abrupta do crescimento da nossa economia. Um tiro no pé. O estaleiro da Enseada, em São Roque do Paraguaçu, um investimento de 2,6 bilhões de reais, se viu obrigado a determinar uma demissão em massa em torno de 5,7 mil trabalhadores dos 7,2 mil que compunha o quadro.
Segundo Aurino Pedreira, diretor da Federação Metalúrgica da Bahia e dirigente da Central de Trabalhadores do Brasil, registrou só em empresas de manutenção e montagem mais 710 demissões. Isto sem contar as demissões de fornecedores da Petrobras, as dispensas na Bosch, Grupo Gerdau entre tantas outras empresas deste setor sem computar os empregos indiretos, estagnando a economia do país.
Conforme declara Zeina Latif, Economista-Chefe XP Investimentos: “Os efeitos da operação Lava-Jato na economia e no nosso bolso são imprevisíveis e podem gerar um efeito cascata atingindo até mesmo os bancos, onde muitos brasileiros possuem dinheiro investido. Estas consequências seriam piores do que as provocadas pelas medidas de ajuste fiscais adotadas pelo Ministro Joaquim Levy e piores que a crise de energia e água que podem ser resolvidas com o racionamento”.
A engenharia empregada na operação Lava jato, é incompreensível e deixa a população confusa mediante tamanha morosidade deste procedimento. Parece uma história sem fim permitindo ao cidadão cogitar que alguém está querendo conseguir benefícios ou até, quem sabe, atingir algum personagem “talvez” ainda não identificado.
Por outro lado a delação premiada é um fato esdrúxulo. Prende-se um suspeito e garante ao mesmo sua liberdade mediante uma confissão que ao que parece, tem que ser algo que o juiz quer, a todo custo, ouvir. Claro que o suspeito vai confessar até o que não ocorreu na esperança de ser libertado. Isto não serve como prova concreta, mesmo porque a confissão de um bandido não pode ser levada a sério.
.Esta “amolação” já está se estendendo além da conta. Com certeza a imprensa golpista - PIG - e alguns segmentos jornalísticos já com pouca credibilidade, estão se abastecendo com esta situação inusitada para destilar seu ódio e publicar suas fanfarronices. Felizmente, mesmo com este fogo cruzado, a Petrobrás não cansa de bater recordes chegando a ser a maior produtora de barris de petróleo do mundo.
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