segunda-feira, 1 de junho de 2015

Na era do Empowerment

Por  Alberto Peixoto


O Empowerment, cujas raízes originam-se a partir da segunda metade do século XX, tem como princípio transferir para as pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes autorizam tomar decisões e tomar parte ativamente da organização. Atualmente as organizações utilizam equipes auto dirigidas e sistemas orgânicos de administração, culturas participativas e abertas na tentativa de disseminar e compartilhar o poder entre todos os seus componentes, abdicando do controle centralizado. Esta atitude é viável, promove rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão da organização.

 A maior dificuldade para um Gestor implantar o empowerment é encontrar um indivíduo com o perfil adequado para assumir esta responsabilidade, porque além de ser fundamental que este profissional seja uma pessoa bastante equilibrada, que realmente tenha capacidade suficiente para tomar decisões e criar novas estratégias, é necessário que também possua espírito de liderança, tecnicamente capacitado e, acima de tudo, ser moderado.

 A importância da implantação do empowerment encontra-se diretamente relacionada com tomada de decisões imediatas e com ampla autonomia, competência e responsabilidade em todos os segmentos. Ao tomar esta decisão, a empresa consente que seus executivos foquem toda sua habilidade nas atividades mais críticas e de alta prioridade, dando-lhe oportunidade de crescer com a organização desenvolvendo suas habilidades profissionais e intelectuais.


 Uma das maiores barreiras ou dificuldades de se implantar o empowerment é definida pelo seu caráter de delegação de poderes, o que impede amplamente a compreensão dos executivos e de todos que ocupam cargo de chefia, que geralmente por desconhecer este processo, julgam que haverá perda de poderes. 

 É indispensável, para o crescimento mais acelerado da organização, que todos os funcionários – ao contrario do Taylorismo onde só os gestores podiam decidir - participem dos processos decisórios e estratégicos da empresa, principalmente quando se fazem necessárias tomadas de decisões importantes que possam mudar de direção os rumos da organização.

 Esta ferramenta possibilita, para a organização que a adota, um conjunto de forças agindo simultaneamente para otimizar as tomadas de decisões, possibilitando maior foco no cliente, minimizar custos, direção focada nas mesmas metas e objetivos da empresa, tomadas de decisões mais rápidas, execução da visão e missão da organização em curto espaço de tempo, planos, projetos e implementação de ações, entre outros.

 Concluímos que este modelo eficiente, mas simples, melhora a qualidade dos procedimentos e atitudes, rapidez na execução de ações, oportunidade à novos talentos e implementação de tecnologias mais modernas. Podemos dizer também, que a postura optada pela organização em implantar o empowerment, possibilita as equipes se auto gerenciarem aumentando, desta forma, sua autoconfiança, proporcionada pela perspectiva de poderem atingir objetivos pré-estabelecidos e de superar metas, otimizando o ambiente de trabalho.

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