quinta-feira, 12 de abril de 2012

Geilson critica sucateamento do Corpo de Bombeiros



O incêndio nos galpões do centro de distribuição da rede Insinuante, em Lauro de Freitas, na última terça-feira (10), suscitou a discussão de um problema já percebido em outras cidades baianas, como em Feira de Santana: a precariedade de equipamentos do Corpo de Bombeiros. Ontem, com a propagação do fogo os Bombeiros foram chamados, porém o primeiro carro só chegou 50 minutos após a ligação.


A operação contou com cinco veículos do Corpo de Bombeiros, no entanto a brigada encontrou graves empecilhos em controlar o incêndio. Dificuldades em encontrar hidrantes instalados próximo ao estabelecimento, em chegar ao local do ocorrido e ainda, um veículo apresentou um sério vazamento na mangueira e precisou interromper os trabalhos.
Se chegamos em Feira de Santana encontramos o Corpo de Bombeiros sucateado, em Barreiras a mesma coisa, e tantos outros municípios baianos. Pensava que, pelo menos, na região metropolitana de Salvador a situação estaria melhor, mas me enganei”, afirma o deputado estadual Carlos Geilson (PTN).


O deputado ainda aproveitou o pronunciamento para criticar a demora na entrega das retroescavadeiras aos municípios baianos. De acordo com o parlamentar, as máquinas ficaram por 60 dias em exposição no pátio do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba) em Feira de Santana, sendo que durante esse período elas já poderiam estar servindo às respectivas cidades.

“O quanto essas máquinas deixaram de ser aproveitadas, para esperar uma conciliação nas agendas dos representantes federais e estaduais? E um detalhe, nenhuma dessas máquinas ficarão em Feira, ou seja, a segunda maior cidade do estado mais uma vez não foi contemplada”, afirma.


O deputado também fez uma ironia à propaganda do governo do estado. “A Bahia é a terra da propaganda. Agora tem, tem, tem...Tem Corpo de Bombeiros sucateado, tem Polícia Militar insatisfeita, tem viaturas quebradas, tem professores em greve, tem taxas exorbitantes da Embasa ... Tem mais o que? Ah, tem conversa bonita...”, criticou Geilson.

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