Campus da UFRB em Feira de Santana.

Reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif e o prefeito Tarcízio Pimenta


A Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) deverá iniciar as atividades em Feira de Santana entre o segundo semestre de 2012 e o início de 2013. A projeção foi apresentada pelo reitor da unidade, Paulo Gabriel Soledade Nacif, durante encontro com o prefeito Tarcízio Pimenta, na manhã desta quarta-feira (23). A reunião aconteceu no Gabinete do gestor municipal.
O reitor destacou a importância da parceria com o Governo Municipal a fim de viabilizar a construção do campus da UFRB em Feira de Santana. “Vamos definir uma área de pelo menos 50 hectares e será construído um campus completo. Será uma verdadeira cidade universitária”, assegura. O local ainda será definido.
O investimento para o campus da UFRB em Feira de Santana será de R$ 20 milhões. Inicialmente a unidade contará com 2 mil alunos, 50 professores, além do corpo técnico e administrativo. No campus de Feira de Santana serão oferecidos, em princípio, entre cinco e dez cursos de graduação.
Paulo Nacif informa que o objetivo é complementar as opções de cursos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). “Vamos implantar graduações que não são oferecidas pela Uefs”, afirma o reitor. Ele informa que será realizada uma audiência pública no dia 1º de dezembro, no auditório da Uefs, com o objetivo de apresentar a UFRB à comunidade.
“Estamos chegando em Feira de Santana para somar. Vamos discutir com a comunidade as áreas e cursos que vamos implantar, observando as necessidades e características da região. A nossa vinda para Feira foi um desejo da presidente Dilma e acreditamos que em poucos anos deverá ser construída na cidade uma outra universidade federal”, acredita Nacif.
O prefeito Tarcízio Pimenta garantiu a parceria do Governo Municipal para a chegada da UFRB em Feira de Santana. “Nossa cidade é sede de uma região metropolitana, confluência para mais de 100 municípios, já conta com 16 faculdades particulares e com a chegada de uma universidade federal aumentará ainda mais a sua relevância enquanto pólo educacional”, avalia.