sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O fenômeno da urbanização



Texto e fotos/ Alberto Peixoto

A urbanização é um fenômeno que apresenta diversas propostas para o crescimento das cidades, principalmente nos países em desenvolvimento. Este progresso traz em seu bojo uma gama muito definida de problemas como: trânsito e sistema de transporte caótico, serviços sociais mal estruturados - principalmente moradia, saúde e educação – violência urbana, entre outros.

Feira de Santana nos últimos anos cresceu de forma considerável, porém sem planejamento, ou critérios, apresentando traços de irregularidades nos seus diversos seguimentos urbanísticos. Não existe um plano previamente elaborado delineando os padrões que devem ser observados para não trazer transtornos futuros aos que habitam ou trafegam pela Cidade Princesa.

Frequentemente encontra-se nas principais artérias da cidade, carros estacionados em filas duplas dificultando ainda mais o conturbado trânsito feirense. Sem fiscalização adequada, nos finais de semana, as calçadas viram estacionamentos dos diversos bares e restaurantes, principalmente na Avenida Getúlio Vargas, dificultando aos pedestres transitarem livremente.

Existe uma lei municipal que permite aos bares e restaurantes de Feira a utilização da metade das calçadas. Só que nenhum estabelecimento deste seguimento obedece a esse princípio e utilizam toda calçada obrigando os pedestres trafegarem junto aos veículos que transitam pelas vias urbanas. O mesmo ocorre nas pistas de aceleração – pista que permite que o veículo volte à pista em segurança – onde se observa caminhonetes vendendo cofres ou qualquer outra mercadoria. Nenhuma providencia é tomada.

Para resolver os problemas do trânsito caótico e desestruturado de Feira de Santana é necessário que esse seja gerido por um engenheiro de trânsito, com uma equipe especializada nessa área de vital importância para as grandes cidades. Outra atitude a ser tomada é a da observância das leis. É fundamental que os Gestores Públicos entendam que as Leis foram criadas para serem executadas, mesmo as antipáticas e que não dão votos.

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