sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Privataria tucana



Texto/ Alberto Peixoto

Recentemente foi lançado o livro “A Privataria tucana”, de Amaury Ribeiro Jr - Geração Editorial – tendo sua primeira edição de 15 mil exemplares, esgotados em quatro dias. Segundo informa a editora, 45 mil livros já foram reservados para venda em uma segunda edição, com tiragem de 70 mil exemplares, a ser lançada nas próximas semanas, com previsão de esgotamento em tempo recorde.
O livro tem como um dos principais argumentos o fim político de José Serra e, alguns críticos dizem que a falta de resposta de Serra ao livro, é a confirmação de que não há como ele responder as denúncias ali reveladas.
Um dos maiores beneficiários, relata Amaury Ribeiro, foi o Banco Opportunity que logo após as privatizações encaminhou recursos para diversos paraísos fiscais, em empresas de Verônica Serra, filha de José Serra. Luis Nassif declara em seu site que: “esse dinheiro entrou no país e serviu, entre outras coisas, para (simular) a compra da casa em que Serra vive”.
Mesmo sendo A Privataria tucana um compêndio de revelações e de denúncias, outro fato que chama a atenção é o silêncio ensurdecedor da “Grande Mídia” do país. Tudo leva a crer que o silêncio “midiático” tem como finalidade, criar um clima de instabilidade política para prejudicar a gestão Dilma.
Há um comentário, muito oportuno, de Mauricio Medeiros no site do Sindicato dos Bancários da Bahia - http://www.bancariosbahia.org.br onde ele questiona: onde estão os editoriais clamando pelo povo na rua? Onde estão os jornalistas que são “os olhos do povo contra a corrupção?” E o jornalismo baiano, onde está? Os jornalistas baianos acompanharão, como boiada, os interesses da Folha, Estadão, Globo e Veja? Triste fim do jornalismo brasileiro.
Não só o silêncio da Grande Mídia, como também a do povo brasileiro, é preocupante. Resta agora esperar as próximas eleições e analisar como se comportou o eleitor nas urnas.

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