Por Alberto Peixoto
A carência de conhecimento político dos jovens brasileiros e de grande parte da população dita “mais experiente” é alarmante. Os resultados do último pleito que reelegeu a presidenta Dilma Russeff para governar por mais quatro anos, infelizmente expôs a falta de conhecimento político de, pelo menos, metade da população com idade em torno dos trinta e cinco anos para menos.
A carência de conhecimento político dos jovens brasileiros e de grande parte da população dita “mais experiente” é alarmante. Os resultados do último pleito que reelegeu a presidenta Dilma Russeff para governar por mais quatro anos, infelizmente expôs a falta de conhecimento político de, pelo menos, metade da população com idade em torno dos trinta e cinco anos para menos.
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Infelizmente nos bate papos informais das mesas dos “barzinhos, rede sociais e nas mensagens do whatsApp, são veiculados todo tipo de “heresias”, algumas até pedindo a intervenção militar no país; chegam ao cúmulo de reivindicar a Obama, Presidente dos Estados Unidos da América, para invadir o Brasil e libertá-lo da ditadura “Pêtista”, que segundo estes, é um comunismo boliviano.
Com certeza absoluta quem faz reivindicações absurdas como estas, não vivenciaram os anos negros e sangrentos do golpe de 64, proporcionados pela ditadura no Brasil e, com certeza, não sabem qual o significado de “comunismo” muito menos o que venha a ser uma ditadura militar.
Todos estes despautérios indicam que a velha disciplina EPB – Estudos dos Problemas Brasileiros – ou a mais antiga EMC – Educação Moral e Cívica – devem voltar ao currículo escolar o mais rápido possível, tamanha a falta de conhecimentos políticos dos estudantes e até mesmo dos já acadêmicos e pós graduados. A cegueira política está levando-os a praticarem e falarem todo tipo de asneiras. É triste... não possuem ideias próprias!!! São meros papagaios repetidores do que escutam nos jornais e telejornais do PIG – Partido da Imprensa Golpista e de textos veiculados por folhetins irresponsáveis que tem como carro chefe a Veja, Folha de São Paulo, Rede Globo, entre outras de igual irresponsabilidade.
O Golpe Militar de 1964, que alguns chamam de “Revolução”, submeteu o Brasil a uma ditadura que durou 21anos -1964 a 1985 – e que administrou o país através de um regime de exceção. Foi criado o AI-5 - Ato Institucional número 5 – sob o cognome de “A liberdade assassinada”.
O Famigerado AI-5, foi o mais cruel dos Atos Institucionais decretados pelo então regime ditatorial – Regime Militar. Assinado pelo presidente Arthur Costa e Silva e que se colocou acima da Constituição de 1967 dando poderes supremos ao chefe do Executivo, ou ao general-presidente de plantão para fazer e acontecer.
Atualmente, após meio século do Golpe Militar, este período ainda é lembrado como os “anos de chumbo”, sempre cercado de diversos pontos obscuros, tempos de torturas, assassinatos e uma grande mancha na reputação social que ainda influem na sociedade brasileira nos dias atuais. Famílias de militantes ainda buscam desaparecidos e lutam para o reconhecimento dos crimes cometidos pelo governo militar durante este período.
Custo a acreditar que seja isto que os “revoltados” de hoje, queiram ressuscitar, dando como desculpa sua derrota no último pleito, o que não justifica este ódio exacerbado.
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