segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Campanha Novembro Azul busca combater o câncer de próstata

Com o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância de combater o câncer de próstata realiza-se, durante todo este mês, uma campanha intitulada Novembro Azul. Idealizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a ideia da campanha é desmistificar a doença, que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), acomete um a cada seis homens no país.

 Ainda segundo dados do INCA, 69 mil novos casos deverão ser diagnosticados somente este ano no Brasil, o que equivale a um caso a cada 7,6 minutos. Outras informações do instituto dão conta que cerca de 13 mil brasileiros vão morrer em decorrência da doença, o que significa um óbito a cada 40 minutos. Dentre os fatores de risco do câncer de próstata estão idade, histórico familiar, raça (maior incidência em negros), alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade.
A deputada estadual Graça Pimenta (PMDB), profissional de saúde e vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL), alerta os homens e suas famílias sobre a importância do diagnóstico. “Os homens, em sua maioria, não se cuidam, não realizam os exames necessários para combater o câncer de próstata – chamados toque retal e PSA. É preciso informar a eles que, depois do aparecimento dos sintomas, mais de 95% dos casos da doença já se encontram em fase avançada. Por isso é necessário se cuidar, visitar o médico, realizar os exames. É preciso que os homens saibam também que, quando não detectado no início, o câncer de próstata raramente tem cura”, afirma a parlamentar.

 Graça Pimenta acrescenta:  “Os homens precisam atentar ainda para o fato de que os urologistas recomendam a realização dos exames periodicamente a partir de 50 anos. E, para aqueles que apresentam fatores de risco, a recomendação é procurar um urologista a partir dos 45 anos. Vale ressaltar que, entre 10% e 20% dos casos não são detectados pela dosagem de PSA no sangue; o exame de toque e o PSA são complementares”.

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