domingo, 22 de março de 2015

Dia Mundial da Água, / Feira de Santana - Bahia – Água é o que não falta aqui!

A necessidade de rever os padrões de consumo da água é um alerta antigo, mas que ganhou um caráter real com a atual crise de abastecimento em alguns estados do país. Em 1993, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o 22 de março como o Dia Mundial da Água, já se apontavam os desafios relacionados à proteção desse bem finito e essencial à vida humana.

 A coordenadora da articulação Aliança pelas Águas, Marussia Whately, acredita que a crise pode ser um marco para construção de uma nova cultura de cuidado com a água. “A estiagem não é a razão da crise, mas acaba sendo o estopim dela. A diminuição do nível das represas trouxe à tona uma série de descuidos históricos com os recursos hídricos, que resultaram na baixa resistência das áreas que produzem água para as grandes cidades
A coordenadora da articulação Aliança pelas Águas, Marussia Whately, acredita que a crise pode ser um marco para construção de uma nova cultura de cuidado com a água. “A estiagem não é a razão da crise, mas acaba sendo o estopim dela. A diminuição do nível das represas trouxe à tona uma série de descuidos históricos com os recursos hídricos, que resultaram na baixa resistência das áreas que produzem água para as grandes cidades,
Em tempo:

 São antigas as conversas: “há um rio subterrâneo em Feira de Santana”, ou “sob Feira tem um braço de mar”. Dizem que “onde há fumaça há fogo”. No caso “onde há água, há um rio ou o mar”. Mas a verdade é que ninguém sabe com exatidão, a não ser que o lençol freático de Feira de Santana já esteve muito próximo da superfície ,tanto que provocou a interdição do Teatro Municipal no bairro Capuchinhos invadido pelas águas e muitos outros imóveis também foram alagadas, em outros pontos da cidade. Água do subsolo. Houve época em que quando alguém ia cavar uma fossa a água irrompia com dois metros de profundidade ou até menos. Com a instalação das redes de esgotos pluviais e sanitários, aparentemente houve um recuo, com as águas do lençol freático baixando.

 Há mais de cinco anos, entre os bairros Mangabeira e Conceição a água corre permanentemente sem uso racional, conforme os moradores do local onde está sendo construída a pista da Avenida Ayrton Senna. Não há ideia da vazão, mas com certeza milhares de litros de água potável são desperdiçados diariamente.
Enquanto isso o Sudeste vive uma insegurança hídrica há onze meses. São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro são os Estados mais atingidos por essa crise no abastecimento de água.

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