sexta-feira, 6 de março de 2015

Mobilidade urbana em Feira de Santana


Por Alberto Peixoto

Um projeto de “Mobilidade Urbana” para Feira de Santana – e que não existe nesta cidade – proporcionaria à população as condições necessária para o seu deslocamento pelas diversas artérias da cidade. Este projeto resolveria, ou ajudaria a resolver, os problemas ocasionados pelo excesso de veículos que circula na zona urbana, principalmente no centro comercial.

 Como já foi exposto em outros artigos, quem habita em Feira de Santana não consegue se locomover com fluência, de sua residência para o trabalho ou para algum lugar no qual as pessoas tenham necessidade ou simplesmente por desejo de estar, independente de que tipo de veículo esteja usando. 

A mobilidade urbana lhe dá a garantia de seguir para o destino pretendido pelas pessoas, no horário certo. É também ter a opção de deixar seu veículo na garagem e sair utilizando um sistema de transporte coletivo ideal, até mesmo de bicicleta ou a pé.

 Para que tudo isso se torne possível, precisaria da criação de ciclovias, calçadas adaptadas aos deficientes físicos e visuais, condições para que qualquer cidadão possa decidir que tipo de transporte vai usar, porque teria a certeza de que não vai ficar bloqueado nos engarrafamentos ou nos diversos obstáculos que se encontra, com a maior facilidade, nas calçadas que deveriam ser destinadas aos pedestres.

 Por outro lado, o transporte público de Feira de Santana é uma lástima, um caos generalizado. Ônibus com o estado de conservação sofrível – sucateados – sujos, quebrando e até mesmo incendiando em pleno centro da cidade; os usuários estão sempre reclamando das condições das poltronas que às vezes sujam e/ou rasgam as suas vestes.

 Não é oferecido o mínimo de conforto ao usuário que paga uma tarifa altíssima. A qualidade do serviço prestado é ínfima, não há pontualidade, segurança durante o trajeto e tudo isso causa aos passageiros, insatisfação e estresse. Ao chegarem a seu destino, as pessoas descem do veículo com o aspecto de que vieram de uma batalha. E o pior está por vir: a demanda está aumentando e não se ver a mínima possibilidade de melhorias. O BRT é um sonho, que não sai do papel.

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