‘Como lidar e prevenir crises hídricas?’. Com esse tema, a XIX Reunião da Câmara Técnica do Saneamento Básico da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar) foi realizada, nesta quinta-feira (19), em Salvador. O evento, que teve apoio da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Argesa), autarquia vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), reuniu profissionais de dez estados do país. Eles discutiram o papel das agências diante da escassez de água, além de estudos, pesquisas e soluções para os principais problemas de saneamento no Brasil.
Representando o titular da SIHS, Cássio Peixoto, o chefe de gabinete Wilson Brito iniciou as atividades do dia acompanhado pela diretora geral em exercício da Agersa, Eduarda Fernandes; pelo diretor da Abar e diretor-presidente da Arsesp, José Luiz Lima de Oliveira; e pelo superintendente de Regulação Técnica da Arsesp, Alberto Bovo. Na ocasião, Brito destacou a importância da SIHS, que foi criada para impulsionar ainda mais o setor na Bahia.
“Temos a intenção de fortalecer a Agersa e, consequentemente, as ações de regulação e saneamento básico no estado, levando em conta que os temas água e saneamento terão que ser, cada vez mais, discutidos", disse o chefe de gabinete. De acordo com ele, é preciso trabalhar com racionalidade para que não passemos pelas dificuldades que outros estados já estão passando”. Já Eduarda Fernandes ressaltou que a troca de experiências entre as agências é de fundamental importância para a regulação e fiscalização dos serviços de água e esgoto. "Diante do atual cenário brasileiro, desenvolver um serviço de saneamento de qualidade significa contribuir pela melhoria da vida da população".
José Luiz disse que é imprescindível, por parte dos entes reguladores, a realização de campanhas de conscientização e de medidas para minimizar as crises, como a ampliação de Válvulas Redutoras de Pressão (VRPs), distribuição de reservatórios d’água para população de baixa renda e a instalação de redutores de pressão nas torneiras. Ele propôs a universalização dos serviços de saneamento básico, por meio da criação de um fundo aprovado pelas assembleias legislativas, em que os recursos seriam direcionados a obras na área de saneamento.
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