segunda-feira, 26 de setembro de 2016

MAM-BA empresta peças de Rubem Valentim para a Casa França-Brasil

Cinco esculturas do artista plástico baiano Rubem Valentim partiram do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em Salvador, rumo ao Rio de Janeiro na última segunda-feira (19). As peças foram recebidas no polo de difusão de cultura e arte Casa França-Brasil para compor a exposição ‘Orixás’. “Eles já conheciam a coleção e entraram em contato pela importância de Rubem na representação de símbolos do candomblé”, explica a diretora do museu, Ana Liberato. O valor total do seguro para empréstimo das obras é de R$ 2 milhões.

 'Templo de Oxalá' (1977) identifica as cinco esculturas homônimas - produzidas em madeira com pintura de tinta acrílica - que integram a exposição inaugurada no dia 21 de setembro. Rubem Valentim divide a exposição com o artista plástico argentino Carybé e o fotógrafo francês Pierre Verger - que trocaram seus países para mergulhar na cultura afro-brasileira. ‘Orixás’ estará aberta à visitação até o dia 23 de outubro, mas pode ser estendida. O prédio da Casa França-Brasil fica localizado na Rua Visconde de Itaboraí, n° 78, Centro, Rio de Janeiro.

 Intercâmbio 

 A coleção de Valentim possui 50 peças - 20 delas são esculturas – e algumas já foram emprestadas em outras ocasiões. “Devemos conhecer a força da criação dos nossos artistas”, comenta a diretora do MAM-BA. O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) regularmente empresta peças do seu acervo para exposições e outras produções artísticas ou culturais. “Este intercâmbio é de grande importância para que outras pessoas conheçam as peças, conheçam Rubem e as obras que temos”, comenta a coordenadora do Núcleo de Acervo e Pesquisa Museológica do MAM, Sandra Regina Jesus.

 Este ano, o Museu de Arte da Bahia (MAB) emprestou ao Museu de Arte do Rio (MAR) a pintura em óleo sobre tela ‘D. Pedro I, Imperador do Brasil’, de Antônio Joaquim Franco Velasco, para integrar a exposição ‘Leopoldina, a princesa da Independência’. A peça, emprestada em julho, permanecerá no Rio de Janeiro até março de 2017. Também neste ano, três instrumentos da Coleção de Instrumentos Musicais Walter Smetak, do acervo do Centro Cultural Solar Ferrão, foram emprestadas para a gravação do primeiro capítulo da novela Velho Chico.

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