Se a meta de investir nos estudos para melhorar a capacitação sempre é deixada de lado porque não cabe no bolso, nos cursos à distância o profissional encontra uma boa opção para ganhar conhecimentos e habilidades sem gastar o que não pode.
Cada vez mais os interessados em se aprimorar estão descobrindo tal alternativa. Desde o começo da década, o número de alunos em cursos à distância tem dobrado a cada ano. Atualmente, somam cerca de 856 mil no país, segundo o MEC (Ministério da Educação).
De acordo com a Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), em 2008 –levantamento mais recente disponível— havia 1,752 mil cursos em todo o Brasil, considerando os diversos tipos: graduação (que tem algumas atividades presenciais), pós-graduação, especialização e idiomas. Os valores, geralmente, ficam entre um quarto e metade do preço de um curso tradicional.
Mas essa modalidade não é indicada para todos os perfis de estudantes. “Alunos que são muito dependentes do professor, que precisam de elogios para se motivar ou de cobranças para cumprir com as tarefas propostas não vão se dar bem”, diz Fredric Litto, presidente da Abed. “É essencial ter organização, disciplina e ser proativo.”
E, além do preço, os cursos à distância oferecem outras vantagens. “Existe a flexibilidade de estudar em qualquer lugar e no horário da sua conveniência. Como há encontros virtuais para a prática do que foi aprendido, os alunos fazem até networking”, conta Nélio Georgini, diretor do Curso ER, de idiomas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário