quinta-feira, 29 de julho de 2010

Produtores rurais vão trocar o burrico pelo “caminhãozito”

Presidente Lula durante comemoração da venda de 30 mil tratores e 500 caminhões pelo Programa Mais Alimentos

O presidente Lula disse hoje (29) que com o aumento no investimento nos pequenos agricultores, eles irão “ao invés de carregar a produção no burrico, o produtor vai carregar no ‘caminhaozito’”. A declaração foi feita durante a entrega de oito tratores e dois caminhões do Programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Santa Cruz do Sul (RS). A linha de crédito é destinada à modernização das propriedades da agricultura familiar e já financiou R$ 4 bilhões.
“O que está disponibilizado par a agricultura familiar do Rio Grande do Sul, através do Pronaf na safra 2010-2011, são R$ 3.200 bilhões – isto é quase um bilhão a mais do que tudo o que foi feito no Brasil entre 2002 e 2003. E nós podemos fazer mais porque nos aprendemos”.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, fez a entrega do caminhão número 500 e do trator número 30 mil do Programa Mais Alimentos, na tarde desta quinta-feira. Um dos contemplados é o produtor Daniel Fernando Nichterwitz, que está muito feliz com o trator, pois casou-se no último sábado. Para ele a esposa Fernanda, este foi o maior e melhor presente para uma vida nova juntos.
Quanto ao comentário da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, sobre a beleza das pessoas menos favorecidas do Rio Grande do Sul, o presidente Lula afirmou: “vamos ter o Brasil tão bonito quanto Maria Fernanda achou o povo dessa região. Qualquer nordestino que venha pra cá vê uma diferença enorme, mesmo em se tratando de uma pessoa pobre, porque tem uma máxima que todo mundo sabe: comeu, ficou bonito. Não comeu, não ficou tão bonito. Quem passa fome tem mais dificuldade. Se você andar na Metade Sul do RS, que é a região mais sofrida, ainda assim, as pessoas tiveram, na década de 50, um tratamento que nós (nordestinos) não tivemos. O Sul e o Sudeste tiveram oportunidade de comer e de estudar antes de nós do Nordeste”.

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