A Secretaria de Saúde, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica, está alertando a população contra o mosquito aedes aegypti, agente transmissor da dengue. O inseto pode infectar a pessoa com quatro tipos de vírus.
Neste ano, o órgão confirmou 700 casos da doença, provocados pelo tipo 1 ou 2 do vírus em Feira de Santana. O tipo 3 não foi encontrado no município e o tipo 4 foi detectado pelo Ministério da Saúde no Estado de Roraima neste mês de agosto, após 28 anos sem circulação no país.
A coordenadora da Divisão, Janice Estrela, destaca que o quarto tipo viral representa um risco maior para a saúde do cidadão. “O exemplar 4 é perigoso porque a população não tem imunidade contra ele. Quando a pessoa é infectada com um vírus e é curada da doença, ela cria imunidade contra aquele tipo viral específico e só adoece novamente se contrair o vírus com uma identificação numérica maior”, salienta.
Ainda segundo a coordenadora, “todos os quatro exemplares virais provocam os mesmo sintomas, tais como dores no corpo e nas articulações, febre, dor atrás dos olhos, diarréia e dor de cabeça e vômito, por esse motivo a identificação viral só é possível através de exames laboratoriais”.
O secretário de Saúde, Rafael Pinto Cordeiro, salienta que a população precisa continuar parceira do órgão. “O fato de termos um número baixo de confirmações da doença e dois dos quatro tipos virais circulando em Feira de Santana não quer dizer que a população deve ficar despreocupada. Todos devem seguir as orientações passadas pelos agentes de endemias, para que possamos diminuir cada vez mais o número de casos e de exemplares virais em nossa cidade”, destaca.
Entre as orientações transmitidas pelos agentes endêmicos está a de que não se deve deixar água acumulada em recipientes que permitam a reprodução do aedes aegypti. O mosquito pode se reproduzir em reservatórios naturais, como as folhas das plantas, até locais provocados pelo próprio homem, como caixas dágua descobertas e até mesmo calhas de telhados.
Além do trabalho de orientação, os agentes de endemias aplicam larvicida em locais onde identificam a presença de focos do inseto. A aplicação do produto impede a reprodução do mosquito.
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