A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), autarquia da Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia (Seagri), iniciará, em setembro, dois inquéritos soroepidemiológicos para vigilância da febre aftosa. O trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência da vacinação contra a doença e certificar os índices de imunização dos animais obtidos na Bahia para exportação da carne bovina para o mercado europeu.
Com isso, o Estado atende às normativas do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A confirmação da ausência de circulação viral é condição essencial para manter o status da Bahia como livre de aftosa com vacinação e para exportação para a União Europeia.
No Brasil, os Estados da Bahia, Sergipe, Tocantins, Rondônia, Acre e parte do Pará já possuem o status 'livre' de febre aftosa com vacinação, mas ainda não estão habilitados para a exportação para a União Europeia.
“Com as análises de setembro, teremos as ferramentas necessárias para estabelecer novas estratégias para gestão do Pnefa, atender às normas da OIE referentes à manutenção de status sanitário e cumprir a certificação acordada com mercados importadores de carne bovina brasileira, com especial atenção ao mercado da União Europeia”, enfatiza o diretor-geral da Adab, Cássio Peixoto.
Segundo ele, a Adab, em conjunto com os ministérios da Agricultura (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) e outras entidades ligadas ao setor, tem trabalhado no sentido de modernizar e adequar o parque frigorífico da Bahia, com atenção à defesa sanitária animal e à inspeção de produtos de origem agropecuária.
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