A polícia de Tapiramutá desarticulou um esquema de venda de um bebê em Tapiramutá, distante 360 quilômetros de Salvador. Fingindo estar grávida para o marido, a professora Luciana Silva Sampaio,de 35 anos, moradora de Piritiba, cidade vizinha a Tapiramutá, prometeu pagar mil reais e sustentar a família de Adriana Pereira de Souza, de 19 anos, para que ela entregasse o bebê ao nascer. Luciana não conseguia engravidar.
De acordo com o delegado da cidade, José Adriano, para provar ao marido que estava grávida Luciana chegou a falsificar a identidade, colocando a foto de Adriana. Todos os exames que Adriana fazia saíam, então, em nome de Luciana, que mostrava ao marido.
O esquema contava com ajuda de uma amiga de Luciana, Lucinete Ferreira de Souza da Silva, 33 anos, que acompanhava Adriana em todas as consultas médicas, e da enfermeira do Hospital Municipal Dr. José Neri, Elitânia Maria Santos da Silva, de 43 anos. A venda da criança foi descoberta quando Adriana deu entrada no hospital, com a identidade de Luciana, para para fazer o parto, no último dia 11 de agosto. Neste mesmo dia, a própria Luciana também deu entrada fingindo passar mal para que o marido acreditasse que ela estava tendo o filho.
Desconfiados de o hospital ter recebido duas mulheres com o mesmo nome, os funcionários chamaram a polícia e o esquema foi descoberto. Luciana foi presa em flagrante por falsidade ideológica, parto suposto e formação de quadrilha. O crime prevê prisão de um a seis anos de prisão.
Adriana, que iria vender o filho, está em prisão domiciliar no povoado de Porto Feliz, em Tapiramutá, se recuperando da cirurgia. As outras duas acusadas estão custodiadas na delegacia de Tapiramutá junto com Luciana.
Fonte/aratuonline.
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