A dirigente da Associação de Moradores da Pedra do Descanso, Solange Costa Guerra, (foto) utilizou a Tribuna Livre da Câmara Municipal, na sessão desta terça-feira, para explicar aos vereadores sobre a importância de um projeto, que tramitou recentemente na Casa, propondo que o nome do escravo Lucas Evangelista (Lucas da Feira) seja colocado em uma rua do bairro. A matéria foi rejeitada por maioria dos votos, mas pode ser reapresentada no próximo exercício.
“O povo negro participou ativamente da construção desta cidade. Até hoje é um povo discriminado. Negro é sinônimo de ladrão ou sem escrúpulos. Negro tem alma, é gente”, disse ela. A Rua Nova, destacou, só existe porque era um quilombo alimentado por Lucas da Feira. “Na época em que Lucas da Feira empreendeu sua luta, quem formava opinião era a burguesia, os coronéis, que mandavam caçar negro desobediente, que não aceitava a escravidão”, informou a dirigente.
Sobre a opinião dos moradores em relação à homenagem, Solange Guerra disse que houve reuniões, todas documentadas, para definir que seria justo homenagear Lucas da Feira no bairro. “O povo queria o nome da Rua Lucas Evangelista. A cidade é feita, em sua maioria, do povo negro. Os negros precisam ser reconhecidos. No Colégio Wilson Falcão temos um grêmio chamado Lucas da Feira”.
Ela salientou que a Pedra do Descanso se chama assim porque ali Lucas da Feira repousava. “Até agora não conseguimos cidadania plena. A gente não quer que os vereadores representem a burguesia”. Ela anunciou ainda que a comunidade deverá ingressar na Justiça contra a forma como o Município concedeu autorização para o loteamento Pedra do Descanso. “Foi feito sem infra-estrutura alguma. A imobiliária não fez sua parte. A Prefeitura está aprovando loteamento de forma irregular”, protestou.
“O povo negro participou ativamente da construção desta cidade. Até hoje é um povo discriminado. Negro é sinônimo de ladrão ou sem escrúpulos. Negro tem alma, é gente”, disse ela. A Rua Nova, destacou, só existe porque era um quilombo alimentado por Lucas da Feira. “Na época em que Lucas da Feira empreendeu sua luta, quem formava opinião era a burguesia, os coronéis, que mandavam caçar negro desobediente, que não aceitava a escravidão”, informou a dirigente.
Sobre a opinião dos moradores em relação à homenagem, Solange Guerra disse que houve reuniões, todas documentadas, para definir que seria justo homenagear Lucas da Feira no bairro. “O povo queria o nome da Rua Lucas Evangelista. A cidade é feita, em sua maioria, do povo negro. Os negros precisam ser reconhecidos. No Colégio Wilson Falcão temos um grêmio chamado Lucas da Feira”.
Ela salientou que a Pedra do Descanso se chama assim porque ali Lucas da Feira repousava. “Até agora não conseguimos cidadania plena. A gente não quer que os vereadores representem a burguesia”. Ela anunciou ainda que a comunidade deverá ingressar na Justiça contra a forma como o Município concedeu autorização para o loteamento Pedra do Descanso. “Foi feito sem infra-estrutura alguma. A imobiliária não fez sua parte. A Prefeitura está aprovando loteamento de forma irregular”, protestou.
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