segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Um viva ao povo brasileiro


Ouve-se dizer que a corrupção está no DNA do brasileiro. Este pensamento aflora quando se vêem pessoas, aparentemente de boa índole, afiliar-se a um partido político pleiteando um cargo público ou até mesmo na iniciativa privada, se tornarem corruptas. Este tipo de situação passa a importunar, principalmente, quando observamos que grande parte do Congresso Nacional, dos Ministérios e seus componentes, os Secretários estão envolvidos em escândalos, o que já se tronou rotina.
A prática infrene da corrupção virou coisa comum, um modal estereotipado, principalmente em municípios não tão grandes, onde grande parte da população não possui escolaridade nem cultura – conhecimento - adequadas, facilitando o exercício destes atos. Sabemos que estes fatores levam grande parte da população, que na maioria vota pelo nome do candidato ou por pertencer à “sua facção predileta”, tocar foguetes, fazer carreatas e comemorar a absolvição de um corrupto.
Infelizmente o brasileiro vive deitado eternamente em berço esplêndido, não está preparado para a democracia, sequer para escolherem seus representantes nas urnas! É sabido que a idéia que o brasileiro passa para o resto do mundo é de que o Brasil é uma Nação de desonestos e pode-se dar como exemplo o “Zé Carioca”, personagem da “Disney”, um herói malandro que sempre usa do jeitinho brasileiro para solucionar seus problemas.
Segundo Marçal Rogério Rizzo - Economista, Professor Universitário da UniToledo, Especialista em Economia do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), “quem estraga o Brasil são os políticos desonestos e, pior, são eles que elaboram as leis que regem esta nação. Isso só mudará quando todos se conscientizarem e deixarem de ser acomodados e começarem a mudar esta triste realidade. Que tal começarmos a pensar nisso na próxima eleição? Isso mostraria o descontentamento de uma nação com seus políticos que não pensam em seu povo, mas sim em seu bolso. Nas eleições, pensem com carinho e não vão para as urnas com aquele “jeitinho brasileiro” de votarem no menos pior”.

Texto/ Alberto Peixoto



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