domingo, 4 de setembro de 2011
Geilson debate com líder do Governo Zé Neto, no Programa Rádio Revista
A falta de segurança pública na Bahia foi criticada pelo deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em entrevista ao Programa Rádio Revista, da Rádio Povo, neste sábado (3). Ele debateu com o líder do Governo na Assembléia Legislativa, o deputado José Neto, esta questão, além da aprovação do Projeto de Lei 19.394/2011, que altera o Planserv e as cobranças de pedágios nas rodovias do estado. O programa é ancorado pelo radialista Gerinaldo Costa.
Para Geilson, a segurança pública é “calcanhar de Aquiles” do governo Wagner, que já substituiu três vezes o secretário da pasta e não consegue fazer enfrentamento, por exemplo, ao tráfico de drogas. “A gente questiona o que tem sido feito para combater o tráfico de drogas, para proteger as nossas divisas. O crack hoje chega a todas as cidades da Bahia e a todos os bairros, sem que o Governo consiga impedir”, protestou.
Em resposta, Zé Neto disse que a segurança pública é um problema no Brasil, mas que o governo Wagner está avançando. “Reduzimos em 16% o índice de assassinatos no estado. Em Feira, encontramos seis veículos da Polícia Militar e três da Polícia Civil funcionando e colocamos 56 novos. Também estamos enfrentando a questão da drogas e vamos começar a construir paralelamente ao enfrentamento policial um movimento de respeito à vida”, afirmou.
Sobre o Planserv, Geilson disse que o governo deveria antes de colocar o projeto em votação, apresentar à sociedade e principalmente ao servidor público um diagnóstico do plano. “O governo fala que o plano é deficitário, que coloca R$ 30 milhões por mês para mantê-lo, mas as mudanças não deixam de tirar direitos adquiridos: o plano não tinha restrições, agora tem. Faltaram diálogo e transparência nessa questão”, frisou o deputado.
Já Zé Neto justificou que o número de consultas estabelecido pelo governo para o Planserv está acima do que prever a Agência Nacional de Saúde. Segundo ele, a ANS diz que no Brasil se usa, em média, quatro vezes o plano pro ano e o governo oferece 12 franquias. Quanto aos atendimentos de urgência e emergência serão dez.
Carlos Geilson criticou ainda o excesso de pedágios em rodovias estaduais, o que já foi combatido pelo próprio governador Jaques Wagner, e a má qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias, a exemplo da Via Bahia na BR 324. O deputado Zé Neto reconheceu que o serviço não é o ideal, mas nega que não houveram melhorias.
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