segunda-feira, 27 de março de 2017

Desenbahia enfrenta a crise e apresenta lucro

Mesmo impactada pela grave crise econômica do Brasil, a Desenbahia contabilizou um lucro líquido de R$ 17,5 milhões em 2016. “Nossa estratégia incluiu ações visando reduzir distorções no mercado de crédito,a mitigar os efeitos recessivos da crise de liquidez e concentrando financiamentos a projetos com efeitos multiplicadores do desenvolvimento da economia e com grande capacidade de geração de riqueza”, ressaltou Otto Alencar Filho, presidente da Agência de Fomento. No período, as operações alavancaram investimentos da ordem de R$ 592,13 milhões, que representaram a criação ou a manutenção de mais de 19 mil postos de trabalho.

 Ao longo do ano, a Desenbahia liberou cerca de R$ 310 milhões em financiamentos, distribuídos por 20,2 mil operações. Com recursos de repasses do BNDES/Finame/BNB/FNE e com a utilização de Recursos Próprios, a instituição liberou R$ 218,7 milhões em 11,1 mil operações. Os recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social - Fundese complementaram as liberações realizadas pela Agência, uma vez que lastrearam operações de financiamento que somaram R$ 91,2 milhões, distribuídos em 9,1 mil contratos.

 Parte significativa desses recursos - R$ 133 milhões - destinou-se a municípios baianos, o que permitiu que a Agência atingisse a marca de mais de R$ 300 milhões em contratos assinados com prefeituras do Estado da Bahia. Nesse caso, o foco das operações são investimentos em infraestrutura, equipamentos e máquinas, que geram melhorias na vida da população.

 Apoio ao agronegócio 

 Outro segmento que recebeu forte apoio da Agência de Fomento foi o agronegócio. Pelo terceiro ano consecutivo, a Desenbahia liderou a captação de negócios de crédito no maior evento estadual de agronegócio - a Bahia Farm Show. A participação do segmento rural na carteira da Desenbahia fechou o ano em 41%, em função do significado dos contratos com o setor, na casa dos R$ 243,2 milhões, no conjunto da carteira gerida pela Agência.

 O Presidente da Desenbahia, Otto Alencar Filho, destaca que “O resultado positivo foi fruto de muita determinação em atingir as metas e os objetivos pactuados, foco no Planejamento Estratégico e trabalho em equipe, buscando sempre atendimento de excelência ao Cliente, fomento de empresas produtivas e bons projetos com alto valor agregado, fortalecimento da recuperação de crédito e gestão austera do orçamento”. As despesas administrativas cresceram menos de 3% no ano, muito abaixo de qualquer indicador de inflação, e as reversões de provisão para operações de crédito cresceram quase que 90%.

 Inclusão social

 Ciente da importância do crédito nos programas de inclusão social, a Desenbahia contribui com a política de inclusão social e geração de renda do Governo Estadual através do Programa de Microcrédito - Credibahia, do apoio às atividades econômicas na Região do Semiárido e, ainda, por meio do programa de financiamento a táxis – o Protaxi. Em 2016, através do Credibahia, a Desenbahia beneficiou diretamente pequenos negócios localizados em 177 municípios, sendo 50% desses munícipios situados na Região Semiárida. O número de municípios beneficiados com o Programa de Microcrédito sobe para 248, ao serem computados financiamentos às cooperativas de crédito.

 Pelo programa Protaxi, a Agência liberou cerca de R$ 35 milhões, o que beneficiou 1.295 motoristas autônomos espalhados nos principais polos turísticos da Bahia.Com vistas a contribuir para o fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas, a Desenbahia contratou 74 operações de crédito que somaram liberações da ordem de R$ 54 milhões. Esse valor liberado representou 28% a mais que o montante liberado em 2015. Todos os Territórios de Identidade do estado da Bahia se beneficiaram com os financiamentos concedidos pela Desenbahia em 2016. Somente para a Região Semiárida, a Agência destinou R$ 87 milhões em liberações de operações de crédito, cerca de 31% a mais que o valor liberado em 2015.

Nas operações com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social (Fundese), R$ 13,4 milhões foram destinados a micro e pequena empresas, R$ 10 milhões foram para empresas de médio porte e R$ 10,4 milhões foram para empresas de grande porte. Ainda com recursos do Fundese, foram liberados R$ 25 milhões para empreendimentos privados do Programa Vida Melhor e R$ 68 milhões no Programa Desenvolvimento Produtivo.

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