A expansão de 20% do crédito ao consumidor no primeiro trimestre deste ano foi exagerada e mostra que a economia está superaquecida, afirmou na quinta-feira à noite o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao justificar a decisão do governo de dobrar o imposto (IOF) sobre as operações de crédito para as pessoas físicas.
A partir de sexta-feira, os consumidores pagarão 3% de imposto sobre as compras parceladas com juros (automóveis e eletrodomésticos, por exemplo) e empréstimos consignados que sejam feitos em um prazo de um ano ou mais. Estão isentas as operações de crédito para aquisição de imóveis, que normalmente possuem prazos mais longos.
A medida deve atingir um volume de crédito de R$ 700 bilhões e incidirá sobre todas as operações de crédito para pessoas físicas, incluindo crédito rotativo dos cartões.
Os pagamentos parcelados sem juros, como não são são considerados uma operação de crédito, não serão afetados. Essa forma de pagamento é comum na internet e já é feita, em algumas promoções, em até 12 vezes.
Fonte/ iG São Paulo e Brasília
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