Ao lado de um governador de Estado, dois senadores, 31 deputados federais, e o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, lançou a ata de fundação do PSD (Partido Social Democrático) num auditório lotado de políticos, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O ato deflagra o movimento nacional de recolhimento das 500 mil assinaturas necessárias para a criação do partido e registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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"O PSD nasce com identidade própria, ideias claras, tendo um denominador comum: todos os seus integrantes defendem as liberdades individuais, a liberdade de imprensa, a economia de mercado", disse Kassab. "Mas para que o País possa continuar tendo um ritmo de desenvolvimento compatível com a sua expectativa, é preciso que os investimentos em saúde e educação sejam cada vez mais expressivos", completou.
Perguntado se a nova legenda apoiará o governo da presidente Dilma Rousseff, o prefeito paulista saiu pela tangente: "O partido nasce independente", respondeu, explicando que os parlamentares que fizeram campanha ao lado da petista "terão total liberdade para continuar apoiando o governo dela". Quem não a apoiou, está liberado para votar a favor dos projetos "que estiveram de acordo com suas convicções", resumiu.
No discurso de lançamento da nova sigla, Kassab disse aos cofundadores que o PSDB está disposto a ajudar a presidente Dilma: "Queremos ajudá-la a governar, torcemos para que o seu governo dê certo. Mas isso não significa atrelamento. Campanha é campanha, governo é governo", avisou o prefeito, sinalizando que o PSD já nasce de olho nas eleições de 2012 e, principalmente, 2014.
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