Texto e fotos/ Cláudio Rodrigues
Trafegar pelas rodovias federais que cortam a Bahia significa uma aventura e tanto, o péssimo estado de conservação das nossas estradas representa risco de acidente constante. No extremo-sul a situação da BR 101 entre os municípios de Itabela e Teixeira de Freitas, um trecho de 130 quilômetros por onde circula o tráfego pesado de carretas que levam toras de eucalipto para a indústria de celulose Veracel, ocorreram obras de recuperação há pouco tempo, mas esqueceram de um “detalhe”: pavimentar o acostamento, que tem um grande desnível em relação à pista de rolamento, além de buracos capazes de fazer um veículo capotar facilmente. Outro problema são as placas de sinalização, escondidas pelo mato.
É impossível dissociar o roubo cometido em Brasília das obras mulambentas de recuperação das estradas, onde os buracos aparecem poucos meses após as “revitalizações”. Aliás, é até criminoso usar um derivado de vida para definir obras que são diretamente responsáveis por tantas mortes.
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