O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi reassumiu na tarde de ontem (9) a presidência nacional do PDT, depois de uma reunião com a executiva do partido. Ele foi reeleito em convenção feita no ano passado, mas estava licenciado desde 2008, quando foi indicado para o Ministério do Trabalho.
A reunião que definiu a volta de Lupi à presidência do PDT foi marcada por protesto do lado de fora da sede do partido, no centro da capital fluminense. Cerca de 50 integrantes do Movimento de Resistência Leonel Brizola (MRLB) se manifestaram contra a volta de Lupi com faixas e cartazes. Houve princípio de confusão entre militantes do MRLB e aliados de Lupi.
De acordo com Lupi, entre as prioridades do partido com relação às eleições municipais que ocorrem no segundo semestre deste ano está a de apoiar a possível reeleição de Eduardo Paes à prefeitura do Rio de Janeiro. “É nossa prioridade mais forte, embora ainda não tenhamos a deliberação oficial do partido”.
Sobre sua saída do ministério no final de 2011, Lupi reiterou que a relação do partido com o governo não foi afetada.
”Nada nos abala nessa excelente relação. Porque nós acreditamos nos projetos apresentados pela presidenta Dilma. São projetos generosos para o povo brasileiro que estão gerando empregos, renda e combatendo a miséria, e que também estão fazendo o Brasil ser respeitado no mundo inteiro. Então, continuaremos apoiando independentemente de qualquer fato que tenha ocorrido, independente de qualquer função porque acreditamos no projeto”, disse Lupi.
O mandato de Lupi vai até março de 2013. Ele não quis dizer se tentará a reeleição. Segundo Lupi, o assunto será discutido e definido em convenção nacional, que ocorre no próximo dia 30, em Brasília.
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