O sindicalista Luis D'Elía sugeriu que os argentinos celebrem o "Dia do Filho da Puta" a cada 2 de agosto, data do nascimento do ditador Jorge Rafael Videla, que enfrenta diversos processos por crimes de lesa-humanidade.
"Na Argentina, sobretudo na década de 90, houve um montão de "filhos da puta": "(os ex-presidentes Carlos) Menem, (Eduardo) Duhalde e (Fernando) de la Rúa, o ex-ministro Domingo Cavallo. Poderia citar 150, 200 'filhos da puta'", sustentou em declarações à televisão.
"Escolhemos o 2 de agosto porque é o dia em que nasceu outro 'filho da puta' que precedeu Jorge Rafael Videla", destacou.
D'Elía, que preside um sindicato de desempregados, considerou que o ex-governante Néstor Kirchner (2003-2007) também é "um 'filho da puta'", embora "no bom sentido".
"Kirchner se caracterizou por abrir uma nova etapa, gerou 4 milhões de novos postos de trabalho", justificou.
"Por isso digo que é nosso 'filho da puta'". "Ele (Kirchner) colocou suas qualidades a serviço do povo", atenuou o polêmico dirigente, famoso por suas ácidas críticas a Israel e pela defesa da Venezuela e Irã.
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