O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou na tarde desta sexta-feira (25) à presidente Dilma Rousseff para agradecer a hospitalidade do governo brasileiro durante a visita dele ao país. Na conversa, Dilma disse que a passagem de Obama por Brasília e Rio de Janeiro, no último fim de semana, representou um “marco” na relação entre Brasil e Estados Unidos.
“Dilma recebeu um telefonema do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ele agradeceu a hospitalidade brasileira, a que chamou de maravilhosa. Dilma disse que ficou satisfeita com a visita e a qualificou de marco na relação Brasil-Estados Unidos”, afirmou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.
No telefonema, Obama convidou Dilma a visitar Washington. Sem marcar data, a presidente respondeu ao convite dizendo que “terá enorme prazer em realizar uma visita aos Estados Unidos”.
Dilma ressaltou ainda, segundo Baena, “a importância de se prosseguir com as discussões para que a relação Brasil-EUA tenha resultados ainda mais positivos.”
De acordo com o porta-voz, a presidente aproveitou a ligação para agradecer as referências elogiosas que o norte-americano fez a ela em seu discurso no Theatro Municipal do Rio, no último domingo (25). No discurso, Obama lembrou a trajetória de luta de Dilma contra a ditadura militar.
"Um dos jovens brasileiros envolvidos naquele movimento iria mudar para sempre a história deste país. A filha de um imigrante. Sua participação no movimento fez com que fosse presa e torturada por seu próprio governo. Ela sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos pelos quais tantos lutam hoje. Mas ela também sabe o que é perseverar. Ela sabe o que é triunfar. Porque hoje ela é a presidente de seu país, Dilma Rousseff", afirmou Obama, na ocasião.
Segundo o porta-voz, Obama e Dilma não trataram do apoio do Brasil ao regulamento das Nações Unidas que institui um relator para investigar as violações aos direitos humanos no Irã. O voto favorável à medida que constrange o país comandado por Mahmoud Ahmadinejad representa uma mudança de postura do governo brasileiro em relação a Irã.
Nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil costumava se abster em votações contrárias ao país islâmico. As informações são do G1.
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