Autoridades da Síria libertaram o fotógrafo da Reuters Khaled al-Hariri no domingo, seis dias após tê-lo detido em sua chegada a Damasco para trabalhar na última segunda-feira. Hariri, de 50 anos, que trabalha para a Reuters há mais de 20 anos na Síria, seu país de origem, reuniu-se com colegas na capital do país após sua libertação, e disse a eles que estava bem. Ele foi um dos quatro jornalistas da Reuters detidos na semana passada na Síria, onde manifestantes exigem a renúncia do presidente Bashar al-Assad. Os outros três, dois jornalistas libaneses da Reuters TV e um correspondente da Jordânia, já foram libertados e obrigados a deixar o país. Um quinto jornalista da agência, também jordaniano, foi expulso por autoridades sírias em 25 de março, depois de cinco anos como correspondente em Damasco. "A Reuters está aliviada com a libertação de Khaled al-Hariri", afirmou o editor-chefe Stephen Adler. "Não tínhamos notícia de Khaled por seis dias e estávamos cada vez mais preocupados a respeito de sua segurança e de seu bem-estar. Felizmente, ele agora retornou à sua casa e à sua família", afirmou. A agência Associated Press afirmou na sexta-feira que dois de seus jornalistas haviam sido expulsos do país menos de uma hora após receberem ordens para fazê-lo. Profissionais da mídia têm sofrido restrições para cumprir seu trabalho com os governos árabes, que enfrentam uma onda de protestos sem precedentes. A Líbia e a Arábia Saudita também expulsaram correspondentes da Reuters no mês passado.
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