sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O tapetão do Fluminense, a famigerada UNIMED e seu parceiro STJD.



Por Alberto Peixoto

Devido aos últimos acontecimentos ocorridos no “tapetão do Fluminense do Rio de Janeiro e do STJD” – Superior Tribunal de Justiça DISTORCIDA do Futebol – provocados com o único objetivo de, mais uma vez, assegurar uma vaga na primeira divisão para o “PÓ de arroz”, coisa que ele não conseguiu nos gramados, chegamos a triste conclusão de que o principal câncer do futebol brasileiro são os atuais dirigentes, que antigamente roubavam a prazo e atualmente roubam a vista e mancomunados com os patrocinadores de caráter ínfimo . Fazem tudo por uma corrupçãozinha e nós, torcedores apaixonados ficamos – parafraseando o Profeta Raul Seixas – “com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando o próximo Tapetão chegar”. 

 Na realidade nós, torcedores, estamos em ultimo plano mesmo sabendo-se que somos o grande motivador do sucesso deste esporte e de todos os outros que se pratica neste país, porque sem o torcedor – seja de arquibancada ou de TV – nada aconteceria. Rasga-se a constituição, os direitos do torcedor não são respeitados – aliás, neste país o povo nunca é respeitado – e, mesmo assim, podemos dizer que a Copa do Mundo de 2014 vai ser um sucesso, mesmo sabendo que não temos condições de sediar coisa nenhuma, mas, enfim, vai dar tudo certo porque o “tricolor da UNIMED” não pode disputa-la.

 Felizmente parece que a justiça será feita, devolvendo os quatro pontos do Flamengo e Portuguesa, retornando o Fluminense para a segunda divisão, seu lugar por direitos adquiridos nos gramados, lugar este de onde não deveria ter saído desde aquele episódio da Copa João Havelange, quando foi succionado da terceirona para a primeira em parceria com o Bahia – esta foi mais uma dos cartolas brasileiros.

 Se for necessário, da mesma forma que durante a Copa das Confederações se protestou pelos aumentos abusivos do preço das passagens dos ônibus coletivos e do Ensino Público deficiente, o torcedor brasileiro pode usar este artifício para protestar dando um NÃO à corrupção no futebol brasileiro; aos cartolas corruptos e aos patrocinadores – como faz a UNIMED – que a qualquer custo, quer seu clube em lugar de destaque e ao cinismo do STJD que se já não tinha credibilidade junto à opinião pública, piorou.

 Podemos também fazer greves não comparecendo aos jogos, mas, acho que a melhor atitude seria de cancelar os contratos de compra dos campeonatos pelasredes de TV a cabo. Estas seriam uma grande aliada nossa quando sentissem doer em seu bolso.

 Só nos resta agora torcer para que a Justiça Comum realmente faça “Justiça” e as coisas voltem para seus devidos lugares de direito.

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