A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Feira de Santana, na Bahia, se reunirá amanhã (26) para discutir as condições do Conjunto Penal de Feira de Santana e apresentar as recomendações necessárias ao governo do estado. Mas, segundo o presidente da comissão, vereador Pablo Roberto, ao contrário do que informa a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) em seu site, o presídio não está superlotado.
“Tivemos uma reunião com o secretário [da Seap, Nestor Duarte] e ele nos disse que o presídio foi reinaugurado e dobrou o número de vagas. A informação é que ampliou para 1.400 vagas e ele abriga 1.396 detentos”, disse
Pablo Roberto participou das negociações para o fim da rebelião no Pavilhão 10 do Conjunto Penal, que terminou na manhã de hoje (25). A Seap informou que existiam 384 detentos no presídio. Oito presos foram mortos e cinco ficaram feridos, nenhum corre risco de morte. O motim começou por volta das 13h deste domingo (24) durante a hora de visita.
O motivo foi a disputa de poder entre duas facções. “Esse presídio não tem histórico de rebeliões. Por ser o segundo maior do estado, é considerado tranquilo”, disse o vereador Roberto, explicando que, para o fim da rebelião, ficou acordado a troca de pavilhão para alguns detentos. Segundo a Seap, foram 16 horas de negociação.
A secretaria confirmou ainda que 49 pessoas foram feitas reféns, dos quais 41 mulheres, sendo três gestantes, além de sete crianças e um homem. Todos foram liberados sem ferimentos.
Agência Brasil
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