sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lucro da Caixa sobe 4,5% no 1º trimestre, para R$ 812 mi

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 812,4 milhões, alta de 4,5% em relação aos R$ 778 milhões registrados um ano antes. De acordo com o banco, o bom desempenho deve-se as operações de crédito, com concessões de R$ 46,3 bilhões e do aumento de 13,5% no número de contas correntes.
A instituição divulgou ainda que a carteira de operações de crédito somava R$ 190,477bilhões no final de março, com expansão de 41,5% sobre os R$ 134,58 bilhões registrados no primeiro trimestre de 2010.
Nos três primeiros meses do ano, o banco estatal destinou R$ 14,5 bilhões em crédito imobiliário, encerrando março com R$ 117,1 bilhões na carteira habitacional. 41% das unidades financiadas de janeiro a março foram destinadas a pessoas com renda inferior a seis salários mínimos, "onde se encontra o maior déficit habitacional", segundo a instituição.
Os depósitos tiveram saldo de R$ 227,7 bilhões, alta de 19,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação aos três primeiros meses do ano anterior, o segmento de pessoas jurídicas obteve saldo de R$ 32,7 bilhões, alta de 33,9% e o de pessoas físicas registrou alta de 22,7% com R$ 28,1 bilhões. Já as operações comerciais tiveram aumento de 28,5% em comparação a março de 2010, atingindo R$ 60,8 bilhões.
O comunicado com o balanço da Caixa não menciona especificamente o PanAmericano, que sofreu perdas bilionárias devido a fraudes contábeis detectadas no final do ano passado e que tem a Caixa como acionista relevante.
O Índice de Basilia (indica a reserva de capital necessária para a concessão de empréstimos - os bancos em operação no Brasil devem ter capital mínimo de 11%) do banco diminuiu 2,91 pontos percentuais em um ano, para 15,21%, mas se manteve acima da exigência legal de 11%. O Patrimônio de Referência cresceu 14,3%, para R$ 34,3 bilhões. A Caixa elevou a provisão para risco de crédito a 6,4% da carteira, ante 6,3% no quarto trimestre. No primeiro trimestre do ano passado, porém, essa taxa era de 6,8%.

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