sexta-feira, 27 de julho de 2012

A liberação da maconha no Brasil



Por Alberto Peixoto.

Na Califórnia e em 16 outros estados dos Estados Unidos da América, o uso da maconha é legal, principalmente, para os detentores de receita médica, adquirida sob o pretexto de que a erva usada com moderação, mitiga as dores do corpo e da alma. Virou remédio.
A revista de cultura LA Weekly, dedica cinco páginas de anúncios, grátis - o que é proibido em relação ao cigarro - sobre o produto que é vendido e distribuído em clínicas que aviam a receita na hora, farmácias, Drugstores, entre outros estabelecimentos comerciais, dispensários e ONGS apropriadas para o atendimento e venda aos seus clientes. Os anúncios geralmente são feitos através de slogans do tipo: “Traga um amigo e fume de graça”. Os preços variam de U$ 70 o grama a U$ 290 dólares, neste caso, 30 gramas, com 10% de desconto para pacientes terminais e veteranos de guerra.


No Brasil, manifestantes fizeram um movimento em prol da legalização do uso da erva na Esplanada dos Ministérios, e obtiveram a liberação da Marcha da Maconha proibida em 2011, com o endosso do Superior Tribunal Federal - STF – levando em consideração o direito de expressão dos cidadãos, garantida pela Constituição Federal.
“Nós defendemos a legalização da maconha para três finalidades: uso medicinal, para pacientes com câncer e glaucoma; uso religioso, que garante a liberdade de algumas religiões afro-brasileiras que estão hoje impedidas de expressar sua liberdade religiosa; e uso cultural, que é o uso social que não causa males ao indivíduo”, alegou o organizador da marcha, Flávio Pompêo.
Por outro lado, grande parte da população acha que o Brasil já possui tantos problemas mais sérios para resolver: “é fundamental dar uma qualidade de vida melhor para os brasileiros acabando ou reduzindo os índices de desemprego, o problema da casa própria, a fome e a miséria, e não pegando o que há de mais podre na sociedade, querendo desgraçar com a vida de todo mundo” – argumenta o estudante de direito, Edson Ferrari, que a exemplo do futuro bacharel, parte da sociedade repudia tal liberação.



Atualmente há muitas manifestações para liberarem da maconha no País, mas para os organizadores do movimento esta proibição é equivocada: “Achamos que a proibição é negativa, fortalece o crime organizado e causa mais males do que benefícios” - comenta Flávio Pompêo. Já para a garçonete Lúcia Vieira: “O mundo realmente está louco, como é que podem pedir uma coisa como essa?”.
Porém, para que o STF liberasse a Marcha da Maconha foi necessário que seus organizadores garantissem que não haveria apologia e nem consumo de drogas, mesmo assim surgiram comentários de que estas recomendações não foram levadas muito a sério.
Caso a maconha venha a ser legalizada o que realmente deve acontecer? Para grande parte da população haverá um aumento absurdo da criminalidade e a violência que já assola o País será redobrada, os casos de doenças, principalmente mentais, crescerá a números alarmantes. É esse o ambiente em que você quer viver e criar os seus filhos?

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