Segundo palestrante da mesa redonda Prof. Mestre Emesrson Guerra falou sobre identidade e território indígena
O evento conta com conferências e mesas redondas para expor questões sobre a temática central. Especialistas tanto da Bahia, quanto de outros estados também apresentam as suas contribuições.
Por Juliana Figueiredo/Estudante de Jornalismo - FAT.
Foto: Valdenir Lima/Estudante de Jornalismo - FAT.
O II Seminário “Políticas Públicas, Participação Social e Territórios de Identidade” do Grupo de Pesquisa em Geografia e Movimentos Sociais do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia – Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), acontece de 28 a 31 de maio, sob a coordenação do Grupo de Pesquisa em Geografia e Movimentos Sociais (GEOMOV).
O evento tem como proposta retomar as discussões sobre uma temática importante para a consolidação da democracia brasileira e para pensar as idéias de gestão pública e ordenamento territorial. A terceira discussão dessa manhã, contou com a presença na mesa redonda do professor Doutor Jairo Roque Barros de Castro (UNEB), onde ele debateu sobre o que é Políticas publicas e territorialidade.
O Grupo de Pesquisa em Geografia e Movimentos Sociais (GEOMOV) têm como objetivo investigar as repercussões que as atividades desenvolvidas pelos movimentos sociais têm no espaço geográfico. Além, é claro, de aprofundar no âmbito da Geografia, temáticas como a Economia Solidária, o Associativismo, o Cooperativismo, as Políticas Públicas e a relação destas temáticas com a análise do espaço geográfico.
O conceito de políticas públicas vem sendo bastante empregado para definir as ações governamentais, principalmente de cunho social. Cada economia regional deve ser encarada como o resultado de suas atividades culturais e pelo contexto local, sujeitas às mudanças condicionadas pela história da região, e por outros aspectos sociais e institucionais específicos.
O professor Jânio Roque defende que, “diferentemente de desenvolver algum setor especifico da economia, deve concentrar suas ações num desenvolvimento voltado para dentro, aproveitando as potencialidades internas, construídas ao longo dos anos, incluindo aí o capital social encontrado nas organizações locais, tais como associações, sindicatos e cooperativas”, conclui o mesmo.
O público presente participou ativamente com perguntas e debateram com os convidados da mesa suas opiniões, Helen Silva, aluna formada em geografia e pós graduada, salientou a importância do evento “nós alunos devemos agradecer a universidade por promover eventos desse cunho social, é ouvindo os pesquisadores que ampliamos nossos horizontes e podemos emitir novas discussões sobre as temáticas trazidas pelos professores”, concluiu.
Dentre os objetivos gerais do Seminário é promover o diálogo entre a academia e a sociedade civil e política, divulgando para aprofundar as redes de trabalho e colaboração com pesquisadores e grupos de outras instituições baianas e brasileiras. Disseminando e debatendo as experiências de organizações sociais que se destacaram nos últimos anos nos processos de participação social desencadeados no contexto do debate entre o governo e a sociedade baiana.
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