sexta-feira, 16 de maio de 2014

As vozes das ruas


Por  Alberto Peixoto

O Movimento Passe Livre (MPL) em protesto ao aumento da tarifa dos transportes coletivos de São Paulo, foi o principal argumento usado pelos “manifestantes” para desencadear uma série de eventos, seguindo esta mesma linha de atuação, em todo País. Resta saber se, realmente, o motivo foi o aumento das tarifas dos transportes, ou de uma oportunidade de se desencadear uma campanha no sentido de desestabilizar o atual governo, tendo em vista as próximas campanhas eleitorais.


Os protestos trouxeram novas alternativas na percepção e na formação política dos brasileiros. Infelizmente em certos casos, estas alternativas provocam transformações que ocorreram de formas muito violentas, o que geralmente acontecem com o surgimento das grandes mudanças. As principais transformações se deram na percepção sócio política, ou seja, percebe-se um brasileiro procurando ser mais politizado, mais inteirados com os diversos problemas sociais e econômicos e de modificações muito drásticas no ideário sócio político. 

 O governo passou a ouvir “as vozes das ruas” clamando por alterações nas atitudes dos Gestores Públicos, e este clamor provocou mudançasde comportamento do governo que trocou seu discurso passando a trabalhar por melhorias na educação, saúde pública, direitos de participação, melhoria nos transportes públicos, respeito e cidadania e, acima de tudo, agilizar a reforma política e lutar contra o fim da corrupção.


As vozes das ruas foi o pontapé inicial para o fortalecimento da democracia, um basta ao uso indevido do dinheiro público; na presença mais efetiva dos cidadãos nas reivindicações pelos seus direitos, principalmente quando forem feitos de forma pacífica o que está muito difícil de acontecer.

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