Nos últimos dois dias, o Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, atendeu a 120 pessoas. Em dias normais, a média chega a 40. Mas, nesses dois dias saltou para 60. A maior parte das pacientes reside em outros municípios pactuados.
Alguns casos, não pactuados.
É o caso da estudante de Água Fria, Gleiziane Almeida. Ela deu entrada na unidade hospitalar na terça-feira, 27. Deu à luz de parto normal ao seu primeiro filho, Nicolas. “Graças a Deus encontrei uma vaga aqui para ter meu filho. Estamos só aguardando a liberação para voltarmos pra casa”.
No leito ao lado, também da região de Feira de Santana, a lavradora Viviane da Anunciação, 28, moradora da cidade de Santa Barbara, encontrou apoio no Hospital da Mulher. No sábado, 24, através de uma cesariana, deu à luz Gustavo. Somente na manhã desta quinta-feira, 29, foram realizados nove partos. Todos eles normais. As mães já deram entrada na unidade hospitalar em trabalho de parto - 40% delas vieram de outros municípios.
Por conta da demanda expressiva, todos os 68 leitos das três enfermarias estão ocupados. “Os recém-nascidos que não necessitam de cuidados especiais ficam ao lado da mãe”, diz a diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas. Os sete leitos do berçário e da UTI- Neonatal também estão ocupados. Eles são destinados para bebês prematuros ou que exigem uma atenção ainda mais especial.
A manicure do município de Amélia Rodrigues, Welma Nascimento, 31, comemorava a chegada do seu segundo filho: o pequeno André, que nasceu de parto cesariano. “Ele está aqui em meus braços: lindo e saudável”, comentou. Partos como o dela – cirúrgico – a paciente normalmente permanece internada por um período de 48h. Gilberte Lucas afirma que o Hospital da Mulher busca adequar-se à demanda para garantir o atendimento a todas as pacientes que dão entrada na unidade, a exemplo de disponibilizar macas extras e aumentar a equipe de profissionais nos plantões.
“Embora a procura tenha sido expressiva, o Hospital da Mulher vem tentando garantir a assistência para as gestantes, sobretudo, àquelas que são casos de urgência e emergência”.
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